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PJ Vulter - Just Read It

Escrever não é para todos. Será para mim? Eu penso que sim... Neste espaço escreverei sobre isso; sobre a aventura da escrita, e dos escritores, e daquilo que eu escrevo. Tudo o que lhe peço é: Just Read It

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15.11.19 | PJ Vulter

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Eu não sei o que se passa comigo e com as questões climáticas…

Aqueles que têm lido alguns dos meus artigos, certamente, já se aperceberam que a minha posição sobre as alterações climáticas não é consensual; não é a posição de mea culpa que o mundo parece já ter assumido, apesar de ainda não ter tomado quaisquer medidas que suportem essa posição.

Antes que me critiquem e me interpretam erroneamente, gostaria de dizer que reconheço que temos problemas; existem graves riscos para todos nós… Nos últimos anos, o calor do verão tem sido mais intenso, os invernos mais amenos, tem chovido menos, os fenómenos extremos têm sido em maior número e ainda mais extremos… É impossível dizer que não se passa nada.

Contudo, há todo um conjunto de circunstâncias que eu conheço, e que eu trago para esta equação, que me fazem ponderar sobre tudo isto…

Sempre achei que havia uma diferença entre aquilo que nos dizem e aquilo que se passa. É frequente eu discordar das estatísticas sobre as temperaturas, porque a minha experiência pessoal é diferente. Como é que eu posso aceitar que me digam que determinado mês, ou ano, foi o mais quente, se eu não o senti assim?

E vejam, ainda, como foi estranho que este ano, em que o mês de Setembro foi como deve ser num clima temperado e mediterrânico – como o de Portugal -, se estivesse tão empenhado em alarmismos sobre o clima Global…

Antes de mais; uma palavra sobre a estatística: é uma batata.

Estatisticamente, se tivermos dois frangos assados e duas pessoas e, depois do jantar, só tivermos duas pessoas, então concluiremos que cada uma dessas pessoas comeu um frango; mas não foi assim: o Manel comeu uma perna; quanto ao resto, foi o João quem comeu. A estatística faz contas com base em dados e – convencionou-se – os resultados, supõe-se, refletem a realidade… Mas poderá conduzir-nos a conclusões erradas; como a descrita. E esta é uma verdade insofismável; seja a estatística realizada por mim ou por uma qualquer organização de renomeada importância.

E, sobre o clima, estamos todos nós – milhares de milhões – a acreditar no que algumas centenas de pessoas nos dizem; baseados em estatísticas. Não acham arriscado?

Há um outro fenómeno interessante que parece que ninguém está a considerar: a cobertura mundial dos media.

Aqui há uns anos – e não será preciso recuar muito tempo – ouvi falar de uma história bizarra. Ocorreu numa pequena ilha do Pacífico – não me recordo do nome – e, resumidamente, toda a sua população, aparentemente, desaparecera. A população era indígena, com um modo de vida tribal, mas afável; e, por isso, estranhou-se quando deixaram de dar notícias. A equipa enviada ia preparada para muita coisa, mas não para o que viu: não estava lá ninguém; estava tudo abandonado e as aldeias destruídas…. Mas tarde, depois de algumas investigações, percebeu-se que a ilha tinha sido varrida por um tsunami. É claro que ninguém soube disso, porque não estava lá ninguém para cobrir a notícia…

A pergunta que faço é: será que são mais os fenómenos extremos, ou será que somos nós que estamos mais atentos?

Sabem aquela coincidência que ocorre sempre que nós nos focamos em alguma coisa?

Por exemplo, se queremos comprar um carro vermelho, de repente, só vemos carros vermelhos; parece que há mais carros dessa cor… Mas não é nada disso; os carros vermelhos são os mesmos, só que nós estamos mais atentos a eles.

Não será isto dos fenómenos extremos similar?

Não estaremos a ser vítimas de uma campanha mundial para nos levar a acreditar que vamos a caminho do fim do mundo?

«Para quê?!», perguntarão.

Não sei...

Mas a única razão porque eu ponho as coisas deste modo é por achar que não estão a ser sinceros connosco e porque, se for assim, as únicas informações que nos vão passando serão só aquelas que suportam a história que nos querem contar…

Alguém nos quer iludir com a ideia de que podemos parar este processo e culpar-nos pelo sua ocorrência. E eu não acredito.

Será isto uma teoria da conspiração?

Pode ser que sim, pode ser que não… Mas eis no que me baseio para suportar a minha posição.

Superioridade da Natureza: seja o que for que esteja a acontecer na Terra, a pegada ecológica do Homem – como lhe chamam – é demasiado pequena para ter qualquer influência. Pensem um pouco. Quem se julga ser o Homem para ser capaz de influenciar um planeta que existia muito antes dele e continuará a existir muito depois dele?

Alguém nos quer fazer crer que nós estamos a ser os carrascos do nosso mundo e que poderemos impedi-lo…

Vamos lá ver uma coisa… Eu não vou dizer que não temos feito mal à Terra, que não temos alguma responsabilidade pela forma irresponsável e egoísta como temos gerido os recursos planetários, mas vou dizer que somos uma formiga a tentar influenciar um elefante…

Existem problemas climáticos, eles são uma ameaça para a humanidade e, se agirmos, poderemos melhorar as coisas, mas não se iludam: a Terra é que manda e nós não somos ninguém para interferir.

Termino assinalando o seguinte: na História geológica e climática da Terra ocorreram vários fenómenos similares aos actuais; e nós não estávamos por cá. E isto – só isto – faz-me questionar se a nossa culpa, e influência, para o que agora se está a passar, será assim tão grande quanto nos querem fazer crer…

A Terra pode até estar a caminho de uma catástrofe climática, e nós até poderemos ter alguma responsabilidade e até poderemos tomar medidas atenuantes; mas será que, se nós por cá não estivéssemos, não estaria tudo isto a acontecer na mesma?

 

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